Por que alguns Targaryen conseguem montar dragões enquanto outros não?

O que realmente determina a conexão entre a Casa Targaryen e seus dragões

A relação entre os Targaryen e os dragões é um dos pilares centrais do universo criado por George R. R. Martin. Desde a chegada da família a Westeros, sua identidade, poder político e supremacia militar sempre estiveram profundamente ligados à habilidade de montar e comandar essas criaturas colossais.

No entanto, a série A Casa do Dragão e os eventos narrados em Fogo & Sangue deixam claro que nem todo Targaryen nasce apto a montar um dragão. Essa diferença desperta curiosidade entre fãs: afinal, o que determina quem pode ou não se conectar a um dragão?

A primeira explicação recorrente dentro do lore é de ordem genética, relacionada à ancestralidade valiriana. Dragões eram criaturas nativas do antigo Império Valiriano, e apenas as famílias que dominavam a feitiçaria e a tradição de sua criação mantinham vínculos com eles.

Os Targaryen, como uma dessas casas nobres sobreviventes da Perdição, carregam essa herança mágica. No entanto, possuir sangue valiriano não garante, por si só, a aptidão de montar um dragão. O próprio registro histórico mostra filhos de grandes senhores incapazes de estabelecer conexão, enquanto bastardos ou parentes menos prestigiados conseguiram fazê-lo com naturalidade.

Essa variação sugere que o elemento determinante vai além da linhagem pura e alcança aspectos comportamentais e emocionais. Dragões são criaturas altamente inteligentes e, segundo múltiplas passagens de Fogo & Sangue, escolhem seus cavaleiros tanto quanto são escolhidos.

A relação precisa envolver confiança, coragem e presença. Um possível cavaleiro que hesita diante da criatura, que demonstra medo evidente ou que tenta impor autoridade à força tende a falhar. Por isso, personagens como Laena Velaryon e Aemond Targaryen ilustram diferentes trajetórias bem-sucedidas: ambos demonstraram determinação e ausência de hesitação — qualidades essenciais para ganhar a aceitação do dragão.

A conexão emocional também é um ponto frequentemente citado nas crônicas. Vários Targaryen criaram seus dragões desde filhotes, permitindo que essa convivência diária fortalecesse o vínculo. Além disso, o entendimento da linguagem corporal e do comportamento do dragão se torna maior quando existe convivência constante.

Essa proximidade cria uma espécie de sintonia que facilita não apenas montar a criatura, mas também guiá-la em batalha. Não é um processo automático, mas um vínculo que se desenvolve ao longo do tempo.

Outro fator é o contexto cultural. A família Targaryen, principalmente durante seu período de maior glória, mantinha tradições rigorosas em relação ao trato com dragões. Crianças eram expostas a eles desde muito cedo, participavam de cerimônias no Fosso dos Dragões e aprendiam, desde pequenas, a enxergar essas criaturas não como monstros, mas como parte natural da família.

Essa familiaridade desde jovem aumenta bastante a chance de sucesso no vínculo. Por outro lado, membros da família que passaram longos períodos afastados dessas práticas — seja por razões políticas, seja por circunstâncias pessoais — frequentemente demonstravam maior dificuldade ao tentar se tornar cavaleiros.

O inverso também existe: há casos de Targaryen plenamente envolvidos na cultura dracônica que jamais conseguiram montar um dragão. Alguns relatos sugerem que personalidade instável, impulsividade extrema ou desequilíbrio emocional podem prejudicar a criação do vínculo.

Dragões, apesar de ferozes, respondem mal a atitudes imprevisíveis ou desequilibradas, o que indicaria que a ligação mágica exige não apenas coragem, mas também controle interno.

No fim, a combinação entre sangue valiriano, convívio, coragem e uma espécie de afinidade quase espiritual parece ser o que define os verdadeiros cavaleiros de dragão. Não é um ritual mecânico, mas uma simbiose complexa entre criatura e cavaleiro, onde o dragão participa ativamente do processo de escolha.

Esse equilíbrio explica por que, mesmo entre uma família inteira dedicada a eles, apenas alguns Targaryen se tornam, de fato, montadores dignos dos lendários dragões.

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